O início

março 5, 2009 at 3:03 am 1 comentário

Saímos de Rio Branco na madrugada do dia 25 de janeiro, rumo a Belém do Pará, sede da nossa ousada missão. Mesmo voando, Belém parecia não chegar nunca!

Próximos à Belém

Próximos à Belém

Estávamos em pleno horário de verão, e de Rio Branco até Belém passamos por três fusos horários. Ainda em Brasília, em parte nos separamos, eu e Juliana partimos em um vôo e logo depois, em outro vôo, Felipe e Ítalo. Chegando ao aeroporto de Belém, fomos recepcionados por duas coisas lindas e tradicionais da cidade: um grupo de carimbó e uma chuva torrencial saudavam a todos.

 

Depois de quase doze horas de viagem, equipe do Acre chega à Belém

Depois de quase doze horas de viagem, equipe do Acre chega à Belém

Depois da equipe do Núcleo de Produção Digital- Acre toda reunida no aeroporto de Belém, almoçamos juntos e partimos para as devidas casas que gentilmente nos foram cedidas. Uma das casas anfitriãs, é da acreana Rejane e da paraense Tereza, que receberam Juliana e eu muito bem em um pequeno apartamento no bairro Pedreira. A outra casa anfitriã recebeu Ítalo e Felipe, e é na verdade uma república aconchegante e simpática chamada Casa Preta, que fica no bairro Canudos.

Já à noite, nos reunimos de novo e fomos passear um pouco, sentir o clima da cidade. Iniciamos o passeio pela Estação das Docas, um tradicional ponto turístico da cidade. O lugar é lindo, fica a beira da Bahia de Guajará, onde corre um vento bom. Lá provamos o tão falado sorvete da Cairu e encontramos o amigo Renato Reis, fotógrafo paraense que nos levou para um extenso e divertido passeio entre o famoso mercado Ver-o-Peso, praça do relógio, Mormaço e cidade velha. Ainda na mesma noite, conhecemos um dos membros da equipe do NPD de Belém, o diretor Roger Elarrat, que depois de algum tempo de conversa, fez a gentileza de deixar todos nas suas devidas casas.

Sobre a produção do documentário 

No dia seguinte (26/01/09) nos reunimos pela manhã no Instituto de Artes do Pará – IAP, e lá conhecemos a coordenadora do Núcleo, Ana Lobato, bem como todos os colegas do NPD Belém: a produtora Camila Leal, o produtor Gustavo Nogueira, o técnico de som Mário Ribeiro, o fotógrafo Bruno de Assis e o diretor Roger Elarrat. Conversamos bastante sobre o roteiro inicial do documentário, que foi rabiscado por várias mãos do NPD Acre e incorporou boas idéias do NPD de Belém. Estava claro que não íamos fazer uma cobertura do Fórum Social Mundial-FSM e sim íamos fazer um recorte em meio à diversidade de assuntos e situações que provavelmente encontraríamos durante o evento. Nossa idéia era de um recorte sobre a fome com todas as suas vertentes objetivas, subjetivas, sociais, políticas, ideológicas, conotativas e denotativas. Parafraseando a música dos Titãs, pensamos em buscar respostas para a pergunta cantada na música Comida: “Você tem fome de quê?”. 

Equipes discutem produção do documentário, no Instituto de Artes do Pará-IAP

Equipes discutem produção do documentário, no Instituto de Artes do Pará-IAP

Equipes da produção do documentário

Equipes da produção do documentário

Depois do roteiro, esmiuçamos a programação do Fórum, falamos sobre equipamentos, divisão de equipes e demandas de produção. Depois disso, almoçamos todos juntos e fomos até as duas universidades (UFRA e UFPA) que abrigariam a maior parte da programação do FSMl. Lá fizemos o credenciamento de todos os membros das duas equipes.

Fotos e Texto: Talita Oliveira

 

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Primeiro dia de gravações

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